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Mostrando postagens de setembro, 2015

nonagésima de saudade

Queria poder ouvir de ti o quanto fiz falta nesse tempo enorme, mas ao mesmo tempo curto. Saber o que você fez enquanto eu estava trabalhando doze horas por dia todos os dias e só pensava em dormir. E se isso não for possível, só quero que guarde durante todo o infinito os nossos momentos juntos, mesmo que poucos, foram bons em seus detalhes, ô que detalhes. A vantagem de estar longe é perceber que sentimos falta e o que sentimos não podemos sentir por não haver reciprocidade e a desvantagem é a segunda  parte da frase anterior junto com o fato de a pessoa ter nos deixado partir. Tudo é aprendizado, mesmo que deixe machucados toda a vez que for realizado. É inevitável, permitimos que isso aconteça, é involuntário. Não somos acostumados a trabalhar com a prevenção, ela vem depois que tropeçamos e nos ferimos no chão ou o chão nos fere. Enfim, é curtinho, mas o que tá aqui dentro é enorme.