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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Conclusões de domingo

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imagem: weheartit Sentada em um meio fio qualquer da rua que mais frequento no momento, tomando um chimarrão maroto, curtindo o sol, apreciando a companhia maravilhosa e pensando na vida, filosofando profundamente sobre um futuro bem próximo.  Cheguei à uma conclusão: a de que o tempo é muito curto pra ficar remoendo o passado, pensando em coisas desnecessárias, alimentando relações sem fundamento, mantendo pessoas tóxicas na minha vida, fazendo coisas que não me fazem bem e me preocupando com coisas que nem me competem. E a mais importante é que: não preciso desejar o que não tenho sem analisar se é realmente necessário pra minha existência e ver se o que tenho é necessário para seguir em frente.  Desde que não seja tão urgente, pensar antes de tomar decisões é preciso, mesmo sendo tão divertido fazer uma parte das coisas sem pensar tanto. O divertimento no decorrer dos dias é o alimento para garantir uma vida com menos estresse, com menos dores tensionais e com uma a

As fotos não reveladas

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imagem: weheartit Quando eu tinha 5 anos, o que mais faziam eram tirar fotos e revelar, pra todos os familiares amigos olharem e depois guardar junto das tantas outras naquela caixa enorme cheia de fotos de momentos marcantes com pessoas que não estão mais entre nós.  Era tão legal tomar aquele café da tarde na casa da vó com todo mundo em volta da mesa vendo e revendo vários álbuns com fotos de mais de 30 anos com pessoas que eu nem conhecia e sempre pergunto quem são.  Hoje em dia quem faz isso? Quem revela fotos? O hoje em dia que digo é depois das redes sociais, da internet. A foto ficou tão banalizada, não que isso seja ruim, mas antes todos tiravam fotos em aniversários, formaturas, dos bebês e revelavam os filmes que tinham as fotos mais importantes primeiro, porque não era tão barato assim pra revelar todos de uma vez só.  Tirar pelo celular e postar logo em seguida é bem mais prático, as mais importantes vão para o Instagram trabalhadas no filtro e as meia

Eu não preciso disso. Você precisa?

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imagem: weheartit Acordada parei pra pensar em todo esse tempo que perdi tentando agradar todo mundo, percebi que esse não era o caminho, não precisava disso, não precisamos. Só temos que nos agradar o tempo inteiro, sem ficar pensando no que os outros vão dizer sobre meu comportamento, cabelo e roupas. Tem que partir de nós a linha que delimita até onde as pessoas podem ir, o que podem falar e se devem tocar ou não. Não somos obrigadas a ouvir e passar coisas tão desnecessárias pra fazer a linha simpática com cara de paisagem pra não parecer mal educada, antipática ou a rainha das tretas.  Ninguém precisa fingir gostar do que não gosta, dizer sim quando quer dizer não, aceitar com um sorriso no rosto o lhe é imposto por terceiros, porque lá no fundo bate um desespero e seguramos o choro pra não parecer que somos desequilibradas.  Viver de aparência o tempo todo nos torna pessoas sem bom senso do ridículo de tanto que praticamos esse ato falho de querer parecer o q

Carta aberta aos amigos

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imagem: weheartit Primeiramente quero agradecer a todos vocês que já passaram na minha vida e: Foram embora, porque não frequentamos mais os mesmos lugares e não temos mais nada em comum; Fui embora da vida de vocês, porque não me sentia mais confortável no círculo de amizade de vocês; Foram embora, porque as opiniões eram diferentes, por desentendimentos e por vários outros motivos que não vem à minha cabeça agora. Agradeço por todos os momentos bons e ruins, os bons porque estão guardados na memória e lembro deles sempre com um sorriso no rosto de orelha a orelha. E os ruins também, porque sem eles como eu evitaria as futuras decepções? Também não sei. Acredito que tudo na vida é aprendizado. A maioria de vocês, na verdade, todos vocês só vejo nas redes sociais, não temos mais contato, perdemos as coisas em comum, os rumos são diferentes, estamos diferentes. A única coisa que ainda tenho em comum com alguns é a saudade e aquela velha história de marcar alguma coisa um di

Não é drama, é vida real

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imagem: weheartit Sentada na beira da cama, avistei um prédio bem alto, através da janela branca de madeira, a claridade não me incomodava mais, o ventilador de teto estava no máximo e todo aquele vendo deu a impressão de que estava criando asas, que a qualquer momento eu poderia subir na janela e voar.  A vontade era de subir até o alto daquele outro prédio, talvez poderia ser voando, sentir o vento não só no rosto e sim no corpo todo, a sensação maravilhosa de uma forma plena. Seria uma tragédia se não fosse transformado em poesia.  Transitar entre as palavras de uma maneira leve e romantizar a vontade de sabotar - se o tempo todo, pular de janelas, atirar - se na frente dos carros, atravessar uma faca em locais vitais, fugir de tudo o que incomoda, de todos os problemas, pessoas e situações talvez seja isso o que tenho feito de melhor nos últimos meses.  A pressão psicológica de atingir metas, padrões, resolver problemas, carregar um peso grande, ter que matar u

A impotência da nossa geração

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imagem: weheartit Fechei os olhos e fiquei pensando em tudo o que já vivi até aqui e que não será dessa vez que vou abaixar a minha cabeça para deixar que o fracasso junto do derrotismo tome conta de mim. Tenho que ter mais coragem pra seguir em frente, mais calma para lidar com todos os acontecimentos, paz pra poder deitar a minha cabeça no travesseiro todos os dias para ter uma noite de sono tranquila e o mais importante: sossego para conter o meu desespero e todos os sintomas de ansiedade que me atrapalham diariamente. Estava de olhos abertos em outro instante, conseguindo enxergar com mais clareza tudo o que estava acontecendo ao meu redor. Não era uma realidade muito agradável, mas percebi que preciso viver, é o aprendizado que vai ficar que valerá pro resto da vida pra um dia eu poder rir de tudo isso e ver que todo o desespero foi totalmente em vão. Com 15 anos não sabemos nada da vida e com 24 percebo que sei muito menos. Com mais educação e discernimento percebo