Filha sem mãe

imagem: weheartit


Cresceu abandonada pela mãe, criada pela vó até seus 10 anos, vivia na rua, com roupas que não condiziam com a sua idade, um convite para os tarados de plantão. Até que um dia sua vó cansou de lhe cuidar, achava um desaforo ela tendo um pai ter que ficar com a neta. 

Tinha um pai e uma madrasta que dizia gostar dela, mas no fundo todos sabiam que na verdade não gostava, apenas suportava por causa do marido. A enteada é negra, tem cabelo crespo e um comportamento parecido com o da mãe, o de roubar. 

O psicológico dela está abalado, primeiro rejeitada pela mãe ao nascer e depois pela avó, indiretamente no meio disso também pelo pai, porque ele preferiu manter seu casamento intacto não levando - a para morar com eles desde o inicio. 

Ela não tem culpa de nada, só quer carinho e atenção. Não quer ser explorada pela madrasta que a cria por obrigação, que acha que tem ensinar a passar pano no chão, limpar a merda do cachorro e detesta pentear seus cabelos. Ela é apenas uma criança, só quer um abraço mesmo que seja de uma pessoa desconhecida, carente ela precisa conversar, contar como foi seu dia ao invés de ser repreendida o tempo todo aprisionada numa casa que não é sua e dormindo em um sofá que não é seu. 

A madrasta deveria saber que com um histórico tão conturbado igual ao do pai se não sobrasse nada pra ela algo deveria estar errado, porque ele nunca foi perfeito e nunca será. E se ela continuar a podar todas as vontades da enteada algo mais pra ela vai sobrar, não adianta dizer que eu não avisei. 

Comentários

  1. Puxa que história Natália. Estou sem palavras.
    big beijos
    Lulu on the sky

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  2. Poxa vida.. Que história triste. Mas como eu sempre falo, podemos viver as piores experiências das nossas vidas, mas nossas dores sempre vai servir para curar as dores de outras pessoas que talvez um dia passe pela mesma situação.. Beijinhos! ♥

    Laicarvalho.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Sim, felizmente essa história não é minha, mas é de uma menina que eu conheço, que se eu pudesse traria pra morar comigo. São as experiências que nos fazem o que somos.
      Beijo

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  3. Que história trash!
    Pior é ser verdade e ainda ter milhares de histórias iguais.

    Beijo

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